O Zoo Santo Inácio volta a ser presenteado com o nascimento de duas novas crias de Hiena Malhada, uma espécie que, em Portugal, apenas pode ser vista no maior e mais verde parque zoológico do Norte do País. A mãe Buyah e o pai Dave apresentam, agora, ao público as suas crias nascidas em plena pandemia da Covid-19, sob o olhar atento da sua irmã, Shenzi, de apenas oito meses.
As crias nasceram no dia 14 de junho, após quatro meses de gestação, e vieram completar a fantástica família da espécie Hiena Malhada, que agora passa a ser composta por cinco elementos. O Zoo Santo Inácio aguarda, ainda, os resultados dos testes que irão determinar o sexo das duas novas crias. Este é um processo desafiante pelo facto das fêmeas e machos desta espécie terem órgãos genitais externos muito semelhantes, assim como um comportamento e porte similares.
“Esta família é, para nós, fascinante, pelo facto de ser tão unida. A Hiena Malhada é uma espécie bastante independente e autónoma, mas, neste caso, o que vemos é um pai muito carinhoso e crias muito ligadas ao pai e à mãe. É uma verdadeira história de amor”, descreve a diretora do Zoo Santo Inácio, Teresa Guedes.
Apesar de não se encontrarem em risco de extinção, esta espécie pertence ao Programa Europeu de Preservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (EEP) e é fruto de um acasalamento que garante a diversificação genética da espécie, contribuindo, por isso, significativamente para a grande missão que move o Zoo Santo Inácio: a da conservação das espécies e da biodiversidade.
A Hiena Malhada é cor de areia, amarela ou cinzenta e apresenta manchas pretas espalhadas por quase todo o seu corpo. Os bebés nascem com o pelo de cor uniforme preto e tornam-se independentes a partir de um ano de idade.