A ave mais rara do mundo, o Zarro de Madagáscar, não conseguirá sobreviver sem uma nova casa, já que os ambientes húmidos em que vive por norma, têm vindo a ser destruídos pela desflorestação, pela actividade humana, pela agricultura e pela pesca, tendo os zarros sido afastados para a única zona restante, a noroeste de Madagáscar, uns lagos junto a Bemanevika, que tem recursos insuficientes para estes patos. Um estudo da Wildfowl and Wetlands Trust (WWT), publicado no Bird Conservation International, revelou que a esperança média de vida das crias é de dois ou três anos, restando apenas 25 indivíduos da espécie. As espécies têm sido monitorizadas cuidadosamente. “Tínhamos cerca de dez ou onze fêmeas, estando a maioria de momento a pôr ovos”, como explicou Geoff Hilton, responsável de pesquisa de espécies da WWT à BBC News. O problema reside, no entanto, no tempo que sobrevivem. Após uma análise mais cuidada, os investigadores chegaram à conclusão que as crias morriam de fome, uma vez que o seu alimento se situava no fundo do lado, que era demasiado fundo para eles. Contudo, Geoff Hilton afirmou ainda que o processo de estabilização de uma população tem sido bem-sucedido. “Recentemente encontramos um lago que julgamos que tem potencial para ser recuperado e utilizado para a reintrodução desta espécie”, reiterou, realçando a importância do trabalho com os locais para assegurar estas condições de sobrevivência.
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