O volume de água armazenada em todas as bacias de rios no fim de julho desceu desde o mês passado, divulgou o Ministério do Ambiente, com seis acima dos 80% e 12 abaixo de 40%, de acordo com a Lusa. Nos números de 31 de julho, “todas as bacias apresentam valores de armazenamento total inferiores às médias de armazenamento” no mesmo mês registados entre 1990 e 2018, “exceto as bacias do Lima Cávado, Douro, Mondego e Arade.
Desde junho, desceu o número de albufeiras com volume acima dos 80% do volume total e aumentou o número abaixo dos 40%. As albufeiras com menos água situam-se na bacia do Sado – Monte da Rocha (10%), Campilhas (11%), Fonte Serne (31%), Pego do Altar (28%), Roxo (33%), Vale do gaio (34%) –, do Guadiana — Vigia (13%), Caia (21%), Monte Novo (35%), Abrilongo (23%) e Lucefecit (17%) — e do Tejo (Divor, com 13%).
Nos principais rios transfronteiriços, do lado espanhol a disponibilidade hídrica do Minho e Lima atingia no fim de julho 71,3%, no Douro 56,1%, no Tejo 43,3% e no Guadiana 43,8%, com as descidas mais acentuadas no Douro (6,4 pontos percentuais) e no Tejo (7,4 pontos percentuais).
“A evolução dos volumes armazenados a 31 de julho de 2019, comparativamente ao final do mês anterior indica uma descida dos volumes armazenados em todas as bacias monitorizadas, o que nesta época do ano é normal acontecer, no entanto, em todo este ano hidrológico e os armazenamentos totais estiveram, em regra, inferiores às médias de armazenamento”, analisou a tutela.