Voltalia atinge meta de 2,6 gigawatts com um ano de antecedência
A Voltalia, player internacional de energias renováveis, confirmou que conseguiu um portfólio de usinas em operação ou em construção de 2,6 gigawatts, um ano antes do prazo estabelecido, superando ainda os valores de 2021 que ficaram em 1,7 gigawatts, em mais de 52%. A empresa conquistou ainda contratos de venda de eletricidade a longo prazo para novas usinas num total de 1,1 gigawatts.
A capacidade da usinas em operação aumentou 39%, de 1,129 para 1,571 megawatts entre o final de 2021 e o final de 2022, enquanto a capacidade das usinas em construção aumentou 76%. Já a energia solar no solo ou no telhado é a tecnologia com maior crescimento, representando 44% da capacidade operacional e 83% das usinas em construção.
O volume de contratos de venda de energia a longo prazo obtidos em 2022 aumentou 3,6 vezes em relação ao ano de 2021, passando de 310 para 1,128 megawatts, sendo a energia solar responsável pela maioria dos contratos.
A nível de receitas, a Voltaria registou 502,7 milhões de euros, mais 26% em relação a 2021, e em termos de volume de negócios o valor foi de 472,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 32% em comparação com o ano anterior. Já os Serviços (internos e externos) em 2022 atingiram os 386,5 milhões de euros e a venda de energia representou um aumento de 18%, num total de 245,3 milhões de euros.
Segundo João Amaral, responsável da Voltalia Portugal, “estes resultados ilustram bem o crescimento do Grupo Voltalia e da Voltalia em Portugal. Definimos já quais as nossas ambições para 2027 através de um plano de crescimento no qual incluímos os seguintes objetivos: ter uma capacidade própria de exploração e construção com mais de 5 GW; obter uma capacidade operada em nome de terceiros com mais de 8 GW; conseguir a normalização do EBITDA em cerca de 475 milhões de euros e conseguir evitar o equivalente a mais de 4 milhões de toneladas de CO2”.
Em Portugal, no ano passado, a empresa iniciou a construção de pequenas centrais solares no complexo Garrido, com capacidade total de 50,6 megawatts e garantiu ainda vários contratos num total de 90,6 megawatts de energia solar.