O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, foi eleito, na passada sexta-feira, dia 31 de março, presidente do Conselho Coordenador da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas, durante a sua primeira reunião, que decorreu em Guimarães.
O autarca louletano apresentou as principais motivações do Município para liderar a Rede, descrevendo as iniciativas relacionadas com a promoção da Adaptação às Alterações Climáticas que a Câmara irá promover até ao final do ano, com destaque para a Conferência Internacional sobre Alterações Climáticas, a realizar a 7 de abril, e o encontro com jornalistas nacionais e internacionais sobre esta matéria, em junho.
Vítor Aleixo irá, assim, presidir a este Conselho Coordenador que é o órgão que constitui a estrutura executiva e tem como missão assegurar a representação externa da Rede e definir as melhores estratégias a prosseguir para a concretização da missão e dos objetivos. Este Conselho será ainda composto por dois vice-presidentes (Câmara Municipal de Tondela e Câmara Municipal do Barreiro).
Durante esta reunião foi ainda eleito o Conselho Geral, presidido por Guimarães, e que terá os municípios do Funchal e Vila Franca do Campo como secretários. Já o Secretariado de Gestão irá integrar Loulé, Almada, Cascais, Sintra, CEDRU, WE e Quercus. Foi igualmente aprovado o primeiro Programa de Ação 2017-2019 e o regulamento de funcionamento da própria Rede.
A próxima reunião da Rede decorre na cidade de Loulé, em novembro, altura em que terá lugar também o primeiro Seminário Anual de Adaptação Local às Alterações Climáticas.
Criada a 9 de dezembro de 2016, pelos primeiros 30 municípios portugueses que elaboraram as suas Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas, 26 das quais desenvolvidas no âmbito do projeto ClimAdapt, entre as quais a de Loulé, a Rede tem como principal missão aumentar a capacidade dos municípios portugueses de incorporar a adaptação às alterações climáticas nas suas políticas, nos seus instrumentos de planeamento e nas suas intervenções locais.
É ainda objetivo contribuir para a criação e implementação, por parte da administração central e regional, de políticas, programas e medidas que promovam a adaptação (em articulação com a Associação Nacional de Municípios Portugueses) e, por outro lado, contribuir para a disseminação de boas práticas de adaptação local e a sensibilização das comunidades locais para as questões de adaptação.
Nesse sentido, foi assinada uma Carta de Compromisso onde os signatários se comprometem a promover o aumento da capacidade dos seus municípios em incorporar a adaptação às alterações climáticas nas políticas, nos instrumentos de planeamento e nas intervenções locais e contribuir ativamente para a concretização da missão e dos objetivos da rede.