O município de Vila do Conde vai avançar com o sistema de recolha seletiva de resíduos porta a porta, que, numa primeira fase, vai abranger 1400 habitações.
O projeto, feito em parceira com a LIPOR, empresa intermunicipal de gestão de resíduos do Grande Porto, será implementado no próximo mês de dezembro, na parte nascente da cidade, “tendo já sido ja distribuídos recipientes para recolha dedicada a papel/cartão, plástico/metal, vidro, orgânicos e indiferenciados”, lê-se no site da Lusa.
Na primeira fase da iniciativa, apelidada ‘Reciclar é Dar Mais’, 3500 pessoas irão dispor do serviço, mas a autarquia vila-condense prevê que já em 2019 possa ser alargado a toda cidade, incluindo a zona de Caxinas.
“Este é um projeto ambicioso, que pretende com a sua implementação um investimento na mudança de atitude e procedimentos da nossa comunidade, no que toca a esta questão da separação dos resíduos, tornando o processo mais simples, cómodo e eficaz para todos”, disse Elisa Ferraz, presidente da Câmara de Vila do Conde.
A autarca lembrou que “as alterações climáticas no planeta são uma realidade visível no dia-a-dia”, considerando que “pequenos gestos de todos poderão fazer a diferença na mudança do paradigma ambiental”.
A presidente da Câmara vila-condense reconheceu que a implementação do projeto poderá resultar numa poupança nos custos do município com o tratamento dos resíduos, que pode vir a ser aplicada em questões sociais.
“Se houver algum retorno [financeiro] no projeto iremos destiná-lo aos bombeiros, tal como aconteceu em outras ocasiões, para que todos sintam que estão contribuir para uma instituição que serve a comunidade”, vincou Elisa Ferraz.
Nas próximas semanas a autarquia irá promover várias ações de formação junto da população das zonas abrangidas, divulgando os dias a que os veículos de recolha passarão pelas habitações para processar os recipientes individuais, que terão um chip de identificação.
Foi criada, também, uma linha telefónica de apoio para prestar esclarecimentos.