O ano de 2021 foi marcado pela quebra mensal sucessiva de recordes na rede nacional de mobilidade elétrica (rede Mobi.E), acompanhando a tendência registada nas vendas de veículos elétricos. Durante o ano, o número de postos de carregamento na rede Mobi.E aumentou 66,5%, enquanto as vendas de veículos elétricos (BEV e PHEV) cresceram 53,1%, anuncia a empresa.
Ao nível da utilização, segundo os dados partilhados numa nota, a rede Mobi.E, face a 2020, que tinha sido até agora o melhor ano de sempre, registou um aumento de 48% no número de utilizadores para mais de 58.500 que foram responsáveis por mais de 1,46 milhões de carregamentos (+56% face a 2020), um consumo de 18,5 GWh de energia (+75%), que permitiram reduzir a emissão de CO2 em cerca de 13,4 Milhões de toneladas de CO2 (+77%).
A Mobi.E destaca ainda que a infraestrutura de carregamento também cresceu significativamente para 2.360 postos de carregamento que disponibilizam mais de 4.880 tomadas, traduzindo-se num ritmo de instalação médio de 18 postos de carregamento por semana.
No âmbito da infraestrutura de carregamento, destaca-se ainda o cumprimento das orientações traçadas pelo Governo no que respeita quer ao incremento da rede Mobi.E, quer ao reforço da rede em termos de potência com o significativo crescimento do número de postos com potência superior a 22 kWh para 567 (+117%), que permitiu disponibilizar uma potência de 106,1 MW no total da rede, mais de 1,5 vezes superior aos níveis de potência exigidos pelo futuro pacote legislativo da União Europeia.
Em termos de cobertura, a rede Mobi.E finalizou o ano de 2021 com postos instalados em 302 municípios, o que representa uma cobertura geográfica superior a 98%, precisa a mesma nota.
Para o presidente da MOBI.E, Luís Barroso, este crescimento significativo, em termos de utilização da rede Mobi.E, mostra que “a transição para a mobilidade elétrica é uma realidade que importa agora consolidar com a confiança crescente dos utilizadores na rede Mobi.E. O sucesso alcançado em 2021 dá um grande alento para enfrentarmos os exigentes desafios dos próximos anos, em termos de posicionamento nos critérios de potência previstos na futura legislação europeia e no cumprimento dos objetivos da descarbonização”.