O que fazer com todas as baterias usadas dos veículos elétricos? A Cátedra Energias Renováveis da Universidade de Évora (CER-UÉ) e a Betteries estão a ensaiar as “melhores respostas”, numa intervenção integrada no projeto “POCITYF – POsitive Energy CITY Transformation Framework.
Em comunicado, a instituição de ensino refere que a Betteries entregou os primeiros módulos de baterias de iões de lítio de segunda vida, oriundas de veículos elétricos, tendo-se iniciado a “configuração, instalação e ensaios destas baterias nas instalações” da Universidade de Évora. De acordo com a universidade, esta é a primeira intervenção experimental no projeto POCITYF em Évora, englobando um “período de ensaios das baterias”, através das aplicações portáteis da Betteries, da integração na microrrede experimental da Universidade de Évora e de ensaios com outros parceiros, que será sucedida por uma segunda fase em que as “baterias de segunda vida serão instaladas em residências selecionadas na aldeia de Valverde, distrito de Évora”, numa intervenção promovida no âmbito do POCITYF.
Este é um projeto cofinanciado pelo programa Horizonte 2020, da União Europeia, envolvendo 46 entidades parceiras de 13 países, e que reconhece a urgência de tornar as cidades-património mais sustentáveis e resilientes às alterações climáticas, melhorando a vida e bem-estar dos seus cidadãos.
Évora (Portugal) e Alkmaar (Holanda) são as duas cidades-piloto que vão ensaiar experiências tecnológicas com o objetivo de “estabelecer zonas com saldo energético positivo, em que a geração local renovável média deverá ser superior ao consumo, em termos de média anual”, destaca a universidade.