Um novo paradigma de prestação de serviços na Luságua
A Luságua trabalha num novo paradigma de prestação de serviços, os contratos de eficiência. Trata-se de contratos de prestação de serviços que podem incluir a realização de obras e/ou fornecimento de bens, nos quais a Luságua assume a responsabilidade pela conceção, financiamento e implementação do projeto de aumento de eficiência e a sua remuneração consiste na reversão de apenas uma percentagem das mais-valias obtidas pelo cliente com a implementação do projeto.
Estes contratos podem incidir tanto sobre o sistema de abastecimento de água às populações ((Redução de Perdas), como no sistema de recolha e tratamento de águas residuais (Redução de Afluências Indevidas).
A remuneração da Luságua assenta em duas componentes. A primeira componente é fixa e destina-se a cobrir parte dos custos até ao ponto considerado como risco máximo admissível para a Luságua (remuneração insuficiente para cobrir os custos do projeto). Já a segunda componente é variável em função da economia gerada e varia desde o ponto considerado como risco máximo admissível para a Luságua e o ponto de remuneração máxima da Luságua admissível pelo cliente.
Para a Luságua, o modelo tem inúmeras vantagens. Desde logo o investimento transfere-se do contratante para o contratado, assim como o financiamento do projeto, e elimina ainda o endividamento do contratante, com maior transferência do risco do projeto para o contratado. Por outro lado, explica a empresa, a conceção do projeto é feita por quem tem o maior conhecimento técnico, ou seja, quem o vai implementar. E verifica-se uma redução dos custos de subcontratação como resultado de uma contratação de um serviço integrado. Por fim, como vantagens há ainda a salientar o foco nos resultados, o incentivo positivo para a obtenção de resultado e as maiores garantias de resultados.
Perdas de Água
– Volume de ANF de 17,7%
– Em 5 anos redução de 8% de perdas de água, com uma recuperação de custos do período de 5M€
Afluências Indevidas
– Redução de 11 Mm3 de Afluências Indevidas à rede de saneamento, com uma redução de 3,6M€ custos com o tratamento de efluentes entre 2013 e 2016