Os portugueses estão a recorrer às trotinetes elétricas como alternativa aos transportes públicos e ao automóvel. A conclusão é de uma análise realizada pelo comparador de preços KuantoKusta.
Tal com explica Ana Rego, gestora de comunicação do comparador de preços e marketplace, “a procura por veículos mais sustentáveis e práticos tem aumentado consideravelmente, especialmente com a chegada do bom tempo e do calor. Os portugueses, principalmente nas grandes cidades, procuram soluções que os ajudem a evitar o trânsito e a tornar as suas deslocações mais eficientes. Nesse sentido, as trotinetes elétricas têm conquistado cada vez mais espaço, até mesmo em comparação com as bicicletas tradicionais”.
Os resultados da análise, partilhados num comunicado, apontam que as trotinetes têm-se estabelecido como um meio de transporte urbano cada vez mais popular, especialmente em Lisboa e do Porto. Nessas regiões, “a procura por esses equipamentos é dominante, representando aproximadamente 32,95% e 27,45% do total de consumidores, respetivamente”.
Segundo Ana Rego, a variação do preço dos combustíveis também tem contribuído para que os consumidores procurem um meio de transporte individual mais económico: “Muitos portugueses estão mesmo dispostos a investir mais dinheiro numa trotinete de maior qualidade, porque já não a consideram um equipamento de lazer, mas sim um equipamento fundamental à sua rotina”.
A necessidade e desejo de encontrar uma alternativa sólida e ecológica para as deslocações diárias terá ainda contribuído para os consumidores investirem mais dinheiro nesta solução de transporte, com um aumento de 74,21% no valor gasto em trotinetes, face ao mesmo período de 2022: “este ano, para comprar uma trotinete, estão a ser gastos, em média, 481,07€, face aos 276,15€ de 2022”, precisa a análise.
Durante o período analisado, verificou-se que “43,05% do valor gasto pelos consumidores em trotinetes elétricas foi pago através de pagamentos fracionados sem juros”.
A facilidade de pagamento é um fator que tem impulsionado esse maior investimento. Atualmente, o mercado disponibiliza cada vez mais opções de pagamentos fracionados, sem juros e comissões associadas, que conquistaram muitos consumidores pela sua acessibilidade e pela possibilidade de dividir o pagamento em três ou quatro vezes. Ana Rego destaca que “isto permite que as famílias possam adquirir equipamentos de gama superior, o que contribuiu para o aumento do valor médio gasto por compra”.