A partir de junho de 2018, a rede Aveirobus, operada pela Transdev, contará com 3 viaturas elétricas a circular pelas ruas do município de Aveiro. A aquisição das viaturas será objeto de cofinanciamento comunitário, no âmbito da candidatura apresentada pela Transdev ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR).
A aprovação da candidatura da Transdev a este programa de financiamento foi conhecida esta manhã, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa, onde decorreu a cerimónia de assinatura dos termos de aceitação das decisões de financiamento relativas às operações aprovadas no âmbito da Eficiência Energética nos Transportes Públicos Coletivos de Passageiros, que contou com a participação do ministro do Ambiente, Matos Fernandes, e do primeiro-ministro, António Costa.
“Trata-se de um investimento que aporta uma melhoria da qualidade de vida e vantagens ambientais claras. Estas viaturas vão permitir iniciar uma fase de estudo da viabilidade económica e operacional do investimento na motorização elétrica da nossa frota. Confirmada esta viabilidade, teremos, naturalmente, todo o interesse em prosseguir com investimentos em veículos amigos do ambiente”, considera Pierre Jaffard, CEO da Transdev Portugal.
Segundo a Transdev, os novos autocarros elétricos que vão servir o concelho de Aveiro terão as dimensões standard (12 metros de comprimento), garantindo a capacidade para transportar mais de 60 passageiros, sendo equipados com um motor elétrico de 700V e potência máxima de 160kW.
“Nos ensaios que se fizeram com um autocarro elétrico na linha entre a estação da CP e a Universidade de Aveiro, a autonomia foi suficiente o que nos permitirá assegurar um serviço em excelentes condições”, assegura Pierre Jaffard.
O investimento previsto para este projeto estima-se em cerca de €1,441M, com a taxa de cofinanciamento a fixar-se nos 51,3% do investimento total.
“A aquisição destas viaturas acresce aos 12 milhões de euros de investimento médio anual realizado, em Portugal, pela Transdev nos últimos 20 anos” conclui Pierre Jaffard.