A pacata Tomar pode vir a destacar-se como protótipo de uma smart city ou cidade inteligente. Segundo o Jornal de Notícias, o que permite tornar esta perspetiva em realidade é o know-how do Centro de Inovação Tecnológica de Tomar (CENIT) associado a novo data center do Instituto Politécnico de Tomar.
“A capacidade do centro de dados é gigantesca”, diz o presidente do instituto, Eugénio de Almeida, estimando que, depois de transferir para lá os servidores do instituto, poderão também passar os dados de várias entidades, desde empresas a autarquias ou serviços públicos da região, nem sempre dotadas das infraestruturas mais adequadas para garantir a segurança dos seus dados e o eficaz funcionamento dos seus sistemas.
Neste momento, os chamados “bastidores” da caixa-forte de informação estão apenas preenchidos com os dados do CENIT. Esta entidade nasceu de uma parceria entre o IPT e a SoftInsa/IBM, em 2013, e foi o seu crescimento e a necessidade de reforço de rede a funcionar como ignição para a construção daquela infraestrutura.
“Do ponto de vista tecnológico e de recursos humanos temos aqui condições para avançar num sentido que nos leva às smart cities”, admite Eugénio de Almeida, acrescentando que “também existe da autarquia disponibilidade para tal”. Em causa poderão estar, por exemplo, o desenvolvimento de aplicações para a gestão e controlo de tráfego na região, exposta a alguns eventos de grande afluxo de pessoas, mas também a prevenção de riscos naturais, como, por exemplo, as cheias.