The Navigator Company instala maior central solar fotovoltaica em Portugal
A The Navigator Company vai instalar 8.800 painéis solares fotovoltaicos na cobertura da máquina de papel que está instalada em Setúbal, e que é uma das duas maiores e mais eficientes máquinas do género existentes em todo o mundo, segundo indica a empresa, de forma a produzir uma parte da energia elétrica necessária ao seu funcionamento.
A viabilidade do projeto em termos técnicos e económicos, aliada às condições solares favoráveis da região de Setúbal onde está instalada a ATF, levou a companhia a inovar na forma como produz a sua energia, aprofundando assim a sua estratégia corporativa de promoção da eficiência energética, explica, na mesma nota.
Frederico Pisco, responsável pela avaliação do projeto, considera que “é essencial que a empresa analise todas as oportunidades de desenvolver projetos na área de produção de energia renovável e de eficiência energética, sempre que exista um racional técnico-económico subjacente”.
“A energia solar fotovoltaica é hoje uma tecnologia relativamente madura, que registou nos últimos anos uma redução significativa de custo de investimento associado a um aumento de eficiência, e que está presentemente apta a dar resposta às preocupações de natureza técnica, económica e de sustentabilidade da Companhia”, adianta o responsável.
Os 8.800 painéis solares a instalar em cerca de 13.000 m2, vão permitir produzir por ano, cerca de 3.100.000 kWh. Tendo em conta que uma habitação em Portugal consome em média 3.700 kWh/ano, é possível concluir que a central solar fotovoltaica da ATF teria capacidade para fornecer anualmente energia elétrica a cerca de 850 casas.
O projeto vai permitir a produção de energia elétrica renovável com emissões de CO2 nulas, para alimentar parcialmente a máquina de papel 4 da ATF, evitando desta forma a aquisição dessa mesma quantidade à rede elétrica.
O projeto no terreno já arrancou, com a montagem do estaleiro de apoio à instalação dos painéis solares fotovoltaicos e equipamento associados, devendo entrar em produção no decurso do mês de junho.