Prosseguindo o objectivo de contribuir para o debate de temas relevantes para o desenvolvimento sustentável do País, a Navigator Company realizou ontem, na Herdade de Espirra, em Pegões, a segunda sessão do seu Fórum de Sustentabilidade – uma iniciativa criada com o intuito de potenciar plataformas de diálogo, contribuindo para o aperfeiçoamento da sustentabilidade das atividades da Companhia através do convite à participação de personalidades da sociedade civil de reconhecido valor nas suas áreas de intervenção.
Dando as boas vindas a uma plateia repleta de stakeholders, entre os quais muitos clientes e fornecedores, o Vice-Chairman da Navigator Company, João Castello Branco, chamou a atenção para a importância do tema em análise, ou seja, a dimensão do real impacto da Navigator Company no desenvolvimento económico, ambiental e social em Portugal e nas regiões onde estão localizadas as unidades produtivas da empresa.
Na ocasião, o administrador João Paulo Oliveira recordou que estamos perante o terceiro maior exportador nacional, sendo o que gera maior Valor Acrescentado Nacional, representando, aproximadamente, 1% do PIB nacional e cerca de 3% do total de bens exportados por Portugal. Em suma, segundo João Paulo Oliveira, a Navigator Company é hoje a maior empresa nacional industrial e com maior presença internacional, pois as suas vendas têm como destino 130 países dos cinco continentes.
Com base num estudo realizado pela consultora KPMG sobre a realidade da Empresa, os diferentes oradores foram anunciando números muito impressivos sobre o impacto da sua actividade na economia nacional e nas economias regionais que acolhem as fábricas da empresa. Assim, as fábricas de Setúbal, Figueira da Foz, Cacia e Vila Velha de Ródão, que contam com mais de 2000 colaboradores directos, geram, de forma indirecta, mais de 31.000 empregos a nível nacional.
Por cada posto de trabalho das quatro fábricas são gerados de forma indireta 15 empregos a nível nacional. No que se refere aos sectores de atividade em que são criados mais empregos a nível nacional, surge à frente o da Madeira (28%), seguido da Energia Eléctrica e Gás Natural (13%) e dos Serviços de Transporte Marítimo (6%).
Quanto ao impacto de cada uma das unidades fabris da Navigator Company nas respectivas regiões destacam-se os 2% do PIB do Baixo Vouga (Cacia), os 39% das exportações do Baixo Mondego (Figueira da Foz), a fábrica de Setúbal contribui para a existência de mais de 2.500 postos de trabalho na Península de Setúbal e mais de 21% dos gastos da fábrica de Vila Velha de Ródão provêm de fornecedores da Beira Interior Sul.
A encerrar o evento, Diogo da Silveira, CEO da Navigator Company, destacou a importância deste “retrato” qualitativo e quantitativo da realidade do “core business” da Companhia e que constitui um excelente instrumento de trabalho no sentido da introdução de melhorias e de novas áreas de intervenção no quadro de um programa de expansão e internacionalização que está em marcha e se pretende aprofundado nos próximos anos.