A temperatura média em Macau subiu 0,4ºC e o número de dias com qualidade do ar considerada “insalubre” aumentou, em 2017, em comparação com o ano anterior, segundo as estatísticas de Ambiente hoje divulgadas, noticia a “Lusa”. De acordo com a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em 2017 a temperatura média foi de 23ºC e em agosto os termómetros chegaram a bater nos 38,0ºC, a temperatura mais elevada no mês, desde 1930.
No ano passado ocorreram oito tempestades tropicais e durante a passagem do tufão Hato, o pior nos últimos 53 anos, as rajadas máximas de vento atingiram os 217,4 quilómetros por hora.
A última vez que o sinal mais elevado (10) tinha sido hasteado foi em 2000. A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, que são hasteados, tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.
Em relação à qualidade do ar, a DSEC indicou que a estação ambiental da ilha de Taipa [uma das ilhas de Macau] registou 28 dias com ar “insalubre”. Em setembro foi assinalado um dia com ar “muito insalubre”, acrescentou.
Macau registou 66 dias de precipitação ácida, no ano passado. Foram ainda tratadas em Macau 510.702 toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2017, mais 1,6% do que em 2016.
O consumo total de água atingiu 88.436.000 metros cúbicos, um aumento de 2,0% em termos anuais, sendo que os resíduos líquidos processados na Estação de Tratamento de Águas Residuais atingiram uma média diária de 211.003 metros cúbicos, uma diminuição homóloga de 8,1%.
A densidade populacional diminuiu de 21.400 pessoas por quilómetro quadrado (km2) em 2016, para 21.100 pessoas por km2 em 2017, de acordo com os Serviços de Estatística e Censos. Com uma população estimada em pouco menos de 650 mil habitantes, numa área de aproximadamente 30 quilómetros quadrados, Macau é uma das regiões com maior densidade populacional do mundo.