A Esri, especialista em soluções geoespaciais, desenvolveu uma tecnologia de localização para apoiar as organizações na criação de negócios sustentáveis. Os SIG (Sistemas de Informação Geográfica) são, segundo a empresa, a ajuda que os líderes necessitam para enquadrar os seus negócios na situação atual e, assim, poder tomar decisões que asseguram a sustentabilidade para as pessoas, para o planeta e para o seu investimento.
De acordo com Rui Sabino, CEO da Esri Portugal, os SIG “ajudam as empresas a reduzir essas emissões de carbono, melhorando assim a qualidade do ar e reduzindo a sua pegada ecológica”
De acordo com a Esri, a solução permite às empresas visualizar a geografia dos seus ativos empresariais. A partir daí, são traçados locais e operações em mapas 2D, 3D e 4D, o que facilita a análise e a visualização do espaço e dos ativos, ao longo do tempo: “Esta análise geoespacial permite que uma empresa se veja a si própria num contexto local, regional e global”, descreve o comunicado. Desta forma, atenta a empresa, este enquadramento é essencial para tomar decisões racionais na redução da pegada ecológica da empresa. Por exemplo, “um retalhista que tem de transportar as suas mercadorias de um ponto para o outro, pode fazer esse mapeamento com os SIG para encontrar locais que estejam mais próximos uns dos outros”, refere. Esse mapeamento permite não só fazer viagens mais curtas, mas também prever congestionamentos rodoviários, o que leva à redução das emissões de carbono, dos custos das viagens e, consequentemente, ao aumento da produtividade. No caso dos SIG 4D, no qual é possível adicionar o elemento tempo a estas análises, as empresas conseguem ainda “gerir vulnerabilidades na cadeia de fornecimento com base em padrões e eventos passados”, explica a empresa.
Os modelos SIG podem ainda ser “alimentados por uma vasta gama de dados por satélite”, que permitem “obter informação em tempo real”, diz a empresa, acrescentando que esses dados, que incluem imagens de incêndios, inundações, composição dos solos e informação geológica, entre outros, são uma “ajuda para avaliar o risco dos locais”. Estes modelos podem também ser “maximizados com dados da IoT (Internet of Things) para medir, por exemplo, a qualidade do ar e do som”, refere.
Segundo a Esri, o mapeamento e monitorização permitem práticas comerciais mais sustentáveis e poupanças significativas de energia. Por exemplo, “grandes empresas, com milhares de colaboradores, espalhados por vários locais, podem utilizar a tecnologia SIG para registar e acompanhar métricas relevantes (utilização de papel, consumos de eletricidade, desperdícios e eventuais fugas de energia, etc) e realizar auditorias energéticas, avaliando assim o impacto ambiental e a pegada ecológica da empresa”. E ao estabelecer linhas de base mensuráveis, uma empresa pode “acompanhar as melhorias e adotar as melhores práticas, com o objetivo de reduzir as emissões de carbono”.
“Cada vez mais empresas e marcas estão a fazer da sustentabilidade empresarial a sua prioridade e a estabelecer objetivos ambiciosos para alcançar emissões zero em carbono”, diz Rui Sabino, destacando que “os consumidores também procuram empresas que demonstrem cuidado com os três pilares da sustentabilidade: social, ambiental e económico”. E as empresas que “utilizam os SIG estão à frente na concretização desse objetivo crítico para a prosperidade da economia global e para a saúde do planeta”, sustenta.