Sustent’Arte leva à Nova SBE arte a partir de resíduos recolhidos no mar e nas praias
No âmbito do “Cascais Smart Pole by Nova SBE”, vai ser inaugurado, esta sexta-feira, 3 de junho, o Sustent’Arte. Esta ação vai trazer à Nova SBE a primeira peça de arte urbana de um roteiro do clima, numa iniciativa que transforma resíduos recolhidos no mar e nas praias em arte, retratando alguns dos heróis que dão voz à luta contra as alterações climáticas.
Antecipando o Dia Mundial do Ambiente (que se celebra no dia 5 de junho), o objetivo desta iniciativa é demonstrar que o artivismo é uma ferramenta que dá voz aos artistas que encontram na arte o poder das mensagens e que chegam às pessoas, inspirando mudanças. “É uma manifestação cultural e a cultura é também um dos pilares do desenvolvimento sustentável”, pode ler-se numa nota.
O Sustent’Arte é desenvolvido pelo Mar de Experiências que irá retratar seis personalidades mundialmente reconhecidas pelo seu papel ativo no combate às alterações climáticas. As peças deste roteiro são criadas com resíduos recolhidos na praia e nas margens de rios e bosques. Uma parte dos resíduos utilizados foi recolhido nas praias e na costa cascalense através de uma ação de limpeza costeira organizada pelo Cascais Smart Pole. Na recolha de lixo, o Cascais Smart Pole conta também com o apoio do projeto Vozes do Mar do Movimento Claro Cascais, da Guincho Locals Associação e da Circular Economy Portugal.
A primeira peça de arte urbana apresenta o famoso radialista, biólogo, historiador naturalista e autor inglês, David Attenborough. O rosto foi inspirado no cartaz do documentário “David Attenborough: A Life On Our Planet” e na instalação estão representados os diferentes conhecimentos de um naturalista: a geologia através do deserto, a zoologia através das diferentes espécies e a botânica através das folhas e flores com várias texturas.
Até ao final do ano serão apresentadas mais 5 personalidades que poderão ser visitadas no Campus da Nova SBE.
O Projeto “Cascais Smart Pole by Nova SBE” é um espaço urbano de experimentação “living-lab”, em que a interação e participação de todos permitirá caminhar no sentido da neutralidade carbónica. O projeto é financiado pelo Programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono” dos EEA Grants (no âmbito do concurso “Implementação de projetos piloto de laboratórios vivos de descarbonização e mitigação às alterações climáticas”).