STEF quer reduzir em 30% as emissões de gases com efeito de estufa dos seus veículos até 2030
Consciente da importância de acelerar os compromissos ambientais, o Grupo STEF anunciou esta segunda-feira, em comunicado, a sua abordagem climática, denominada “Moving Green”, que assenta em três objetivos: reduzir em 30% as emissões de gases com efeito de estufa dos seus veículos até 2030; consumir 100% de energias com baixo teor de carbono nos seus edifícios até 2025; incluir os subcontratados no seu compromisso ambiental.
De acordo Stanislas Lemor, presidente e diretor-geral, “as alterações climáticas representam um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta. Enquanto líder europeu em serviços de transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada, a STEF tem a responsabilidade de contribuir ativamente para a redução das emissões de CO2. Mais do que nunca, pretendemos fazer da STEF uma referência da mudança na sua área no que respeita à luta contra o aquecimento global”.
No que diz respeito à redução das emissões de gases com efeito de estufa e à limitação dos poluentes atmosféricos para contribuir para a melhoria da qualidade do ar, o Grupo já alcançou marcos importantes que lhe permitiram reduzir em “20% as suas emissões de CO2 por tonelada transportada entre 2010 e 2020” e em “50% os seus refrigerantes fluorados nos seus edifícios entre 2013 e 2019”. No final, isto representa cerca de “150 mil toneladas de CO2 poupadas nos últimos 10 anos”, lê-se no comunicado.
São duas as áreas que foram escolhidas como focos de desenvolvimento do seu programa “Moving Green”: uma mobilidade sustentável e um frio mais responsável.
Para reduzir as emissões dos seus veículos, a STEF decidiu privilegiar as energias com baixo teor de carbono. O Grupo selecionou energias alternativas que irão progressivamente substituir o gasóleo: “um biocombustível B100 de origem francesa, o biogás natural para veículos (bioGNV) e a eletricidade”. O Grupo pretende ainda otimizar os seus consumos através da utilização de “inteligência artificial nos seus planos de transporte e de novas formas de condução ecológica”, uma prática hoje em dia amplamente utilizada dentro da empresa. Por último, está plenamente envolvida nos “avanços relativos à utilização do hidrogénio, a energia do futuro, ou nos testes a decorrer em camiões elétricos”, refere.
Para reduzir as emissões dos seus edifícios, a empresa optou por “desenvolver energia autoconsumida através da instalação de painéis fotovoltaicos nos seus telhados, bem como o consumo de energia com baixo teor de carbono na tomada e o consumo de eletricidade com garantia de origem renovável (hidroelétrica, fotovoltaica, eólica, etc.)”. Mantém também o seu compromisso para uma “frugalidade cada vez maior através do seu SGE (sistema de gestão de energia), desenvolvido desde 2013, e o controlo baseado na inteligência artificial das suas instalações de produção de frio”. Por último, o Grupo inova para o futuro no seu EnergyLab, localizado em Madrid, onde testa novas soluções de produção, armazenamento e partilha de energia elétrica e frigorífica, precisa a nota.
Para além destes objetivos, a STEF optou por estabelecer um programa de acompanhamento dos seus subcontratados de transporte e também por formar e sensibilizar todos os seus colaboradores sobre as questões ambientais. Além disso, comprometeu-se a implementar um “sistema de cálculo de carbono”, lê-se no mesmo comunicado.