Mais de 185 mil toneladas de embalagens, provenientes da recolha seletiva, foram enviadas pela Sociedade Ponto Verde (SPV) para reciclagem entre janeiro e julho de 2020, um aumento de 5% face ao período homólogo do ano passado. Num período em que o país enfrentou enormes desafios e em que os portugueses viram o seu estilo de vida forçosamente alterado, estes resultados revelam que os “comportamentos de reciclagem continuaram a fazer parte do seu dia-a-dia”, destaca a SPV em comunicado.
Para a SPV, os dados agora divulgados representam o “compromisso contínuo dos portugueses com a reciclagem” e a sua consciência de que “Reciclar faz parte da solução”, indo ao encontro do repto lançado em abril e presente nas duas campanhas de sensibilização levadas a cabo desde o início do ano.
“Durante a pandemia a SPV manteve-se focada na sensibilização para as temáticas da reciclagem com campanhas como “Não te separes do essencial”, um agradecimento aos portugueses que continuaram a reciclar, e “Reciclar faz parte do Verão”, relembrando que mesmo nesta altura de férias e de maior descontração é importante manter este comportamento”, assinala Ana Isabel Trigo Morais, CEO da SPV.
“Estes resultados de recolha seletiva e o crescimento que revelam, mostram os bons hábitos de reciclagem cada vez mais intrínsecos nos portugueses, mas também aquilo que tem sido o trabalho da Sociedade Ponto Verde em matéria de educação e sensibilização para a reciclagem. Agora, é preciso que todos continuem a acreditar e a empenhar-se na reciclagem das embalagens para que estes valores mantenham uma tendência positiva que nos permita alcançar as importantes metas que se avizinham”, acrescenta a CEO da SPV.
Em termos de materiais, as embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL) representaram a maior variação face ao mesmo período de 2019 com um “crescimento de 41% na recolha seletiva”. A este material seguiram-se nos “bons resultados do alumínio e aço com aumentos de 27% e 18%, respetivamente”. O Papel/Cartão “aumentou 7%”, enquanto que o vidro e plástico “aumentaram 4% e 3% respetivamente”, destaca a SPV.