A Sonae Arauco anunciou que os produtos desenvolvidos em 2023 garantem, ao longo do seu ciclo de vida, a retenção de cerca de três milhões de toneladas de CO2. Este valor considera todas as gamas de produto da empresa, um portefólio alargado e com soluções para construção, mobiliário e design de interiores, disponíveis em cerca de 70 países.
O cálculo, realizado por uma entidade independente, baseia-se nas EPD (Declarações Ambientais de Produto), que permitem uma análise transparente do ciclo de vida dos produtos, assente na norma EN15804, e na avaliação da retenção específica de carbono, o Specific Carbon Retention.
Rui Correia, CEO da Sonae Arauco, alerta para o facto de “a madeira ser um material de excelência para a produção de bens de longa duração porque, além de ser natural, renovável e reciclável, tem associada uma notável capacidade de armazenar CO2, em claro contraste com os produtos de origem fóssil.” E acrescenta que “a retenção de CO2 assegurada pelos produtos da Sonae Arauco é um indício claro que, num cenário em que se assiste a uma enorme pressão para o uso de energias renováveis, é contraproducente incentivar-se a queima de madeira para este efeito. Trata-se de um material que pode ser reciclado inúmeras vezes, prolongando-se não apenas o seu ciclo de vida, mas também a sua capacidade de reter CO2, apontado como a principal causa das alterações climáticas”.
A empresa conta com três centros de reciclagem em Portugal (e oito em Espanha), e inúmeros investimentos em curso nesta área. Segundo os dados mais recentes, a proporção de madeira reciclada em alguns dos produtos da Sonae Arauco já é superior a 70%. O objetivo a médio prazo é atingir, em algumas geografias, os 85%. Em 2023, a empresa processou mais de 725 mil toneladas de madeira reciclada nos seus produtos.