Soja de Portugal quer que 20% da produção de energia elétrica seja renovável para autoconsumo
O Grupo Soja de Portugal acaba de anunciar novas metas para reduzir a pegada carbónica até 2023: “as emissões de dióxido de carbono originárias de hidrocarbonetos deverão ser reduzidas em 60%; a pegada hídrica deverá diminuir 10%; e 20% da produção própria de Energia Elétrica deverá ser renovável para autoconsumo”.
A atenção dedicada à ação climática é um dos pilares e prioridades fundamentais da Soja de Portugal. No que concerne à gestão responsável do ambiente e dos seus recursos, a empresa continua a mudar práticas e rotinas nas suas atividades, para que o seu impacto ambiental seja o mais diminuto possível. Para tal, procura continuar a reduzir o total de emissões de dióxido de carbono, o consumo energético e a poluição em geral, na totalidade das empresas do Grupo, e a registar progressos, ao nível da eficiência dos processos logísticos, pode ler-se num comunicado.
Entre estas preocupações, encontram-se já implementadas: “Instalações de painéis fotovoltaicos; 100% da energia elétrica comprada provém de fontes renováveis (certificados de energia renovável); Substituição do sistema de iluminação de todo o parque industrial por lâmpadas LED; Substituição de toda a queima de fuelóleo ou derivados de hidrocarbonetos por biomassa para a produção de energia térmica através de fontes renováveis; Recuperação térmica do Flash de condensados de vapor para aquecimento das águas de lavagem industrial; ou Instalação de ETAR’s”
De acordo com o Grupo, a redução da pegada de carbono é realizada ainda, através do “investimento na transformação e valorização de coprodutos de origem animal de outras indústrias”, assim como através do modelo de assente num processo de “Economia Circular e na Inovação”, de forma a “criar produtos mais sustentáveis, de forma a que a pegada de carbono seja mais reduzida”.