Apenas 1% das 200 maiores companhias mundiais no setor energético são lideradas por mulheres. Alargando o foco à restante estrutura hierárquica, o panorama não difere muito. Há 5% de mulheres em cargos executivos no concelho de administração e 13% em cargos de gestão sénior. Segundo o Diário Económico, em Portugal o quadro é ainda mais negro. Não existe atualmente qualquer presença feminina na administração executiva dos quatro maiores grupos energéticos nacionais: Galp, EDP, REN e EDP Renováveis.
Como promover o acesso do talento feminino ao topo da pirâmide é a principal questão que levou ao estudo e relatório da consultora BCG – The Boston Consulting Group. Ao longo das últimas duas décadas, as mulheres foram assumindo mais posições de liderança na indústria da energia. É o caso da presidente da Duke Energy, Lynn Good, considerada pela revista ‘Fortune’, como uma das mulheres mais poderosas na economia norte-americana. Ou de Vicky Hollub que, este ano, se tornou na primeira mulher a presidir a uma petrolífera de referência, a Ocidental Petrolleum.