No Dia Mundial do Saneamento, que se comemora esta sexta-feira (19 de novembro), os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Sintra reiteram o compromisso de prosseguir a expansão e remodelação do sistema de drenagem e tratamento de águas residuais domésticas no concelho. Nos próximos anos, os SMAS de Sintra contam investir mais de 12 milhões de euros no sentido de expandir, reabilitar e remodelar as redes de saneamento, pode ler-se num nota.
Com uma rede de coletores e emissários de 1.036 km, o sistema é constituído por 17 estações de tratamento de águas residuais, a mais recente das quais em Godigana (Terrugem), e 26 estações elevatórias, com a rede a sul do concelho a drenar para o Sistema das Águas do Tejo Atlântico.
Num concelho com 385 mil habitantes, distribuídos por uma área de 320 km2, os SMAS de Sintra continuam a investir para aumentar a taxa de cobertura da população servida por drenagem de águas residuais, que atualmente se cifra em 95 por cento. Os restantes 5% são recolhidos através da prestação do serviço de limpeza de fossas sépticas, sendo os respetivos efluentes encaminhados para tratamento nas 17 ETAR, refere a entidade.
“Os SMAS de Sintra continuam a investir para aumentar a taxa de cobertura ao nível do saneamento, com intervenções em curso no âmbito do subsistema de Areias e Alvarinhos (2 milhões de euros), Silva, Faião, Cabrela e Casais de Cabrela (1 milhão e 600 mil euros) e Palmeiros e Alto das Falimas (1 milhão de euros)”, salienta o diretor delegado dos SMAS de Sintra, Carlos Vieira, destacando “a intervenção recentemente concluída do subsistema de Barreira, São Miguel e Funchal, um investimento na ordem de 1 milhão e 100 mil euros”.
De acordo com o responsável, “nos últimos cinco anos, os SMAS de Sintra investiram 13 milhões de euros em obras de saneamento, como a execução da rede de Godigana e Carne Assada (Terrugem), a construção do emissário de Aruil e da rede em Camarões (Almargem do Bispo) e a remodelação da rede junto à Quinta da Regaleira (Sintra), e têm em agenda, a curto e médio-prazo, um investimento superior a 12 milhões de euros em projetos de construção das ETAR de Cabrela, Alvarinhos, Camarões e Sacário e a remodelação e ampliação da infraestrutura da Azóia”.