São inúmeras as forças que convergem para fazer das “smart cities” uma tendência global. A opinião é de Mafalda Freitas, da Advisory, que escreve hoje no Diário Económico. Segundo Mafalda Freitas, “com a dose certa de planeamento e investimento, e a resposta apropriada a cada desafio, as nossas cidades poderão ser mais habitáveis, mais funcionais e mais sustentáveis”.
Fortes movimentos migratórios para as cidades – em busca de maior empregabilidade, melhor acesso a educação e saúde, e mais opções de entretenimento, cultura e lazer -, “condicionam a gestão de recursos escassos, que devem responder a exigências e expetativas crescentes no que respeita a infraestruturas, emprego, segurança e transportes”. Acresce a complexidade dos atuais desafios ambientais (nas cidades são gerados três quartos das emissões de CO2, pelo que deverá ser nas cidades que se deverá reverter nessa tendência).
Paralelamente, as cidades competem, hoje, entre si na captação de investimentos, de empresas e do melhor talento, que são “motores do desenvolvimento de ambientes de negócios, sociais e culturais estimulantes, criativos e geradores de crescimento”. As “smart cities” são hoje “um imperativo de eficiência, sustentabilidade, atratividade e qualidade no quotidiano dos cidadãos”, afirma Mafalda Freitas.