Sismo de 8,3 no Chile obriga a deslocar um milhão de pessoas
Um sismo de magnitude 8,3 na escala de Richter sacudiu o Chile, na noite de quarta-feira, e obrigou a retirar para zonas mais seguras cerca de um milhão de pessoas, já que foi emitido um alerta de tsunami. O abalo fez pelo menos cinco mortos, três homens e duas mulheres, dá conta o Público.
A Agência de Geologia dos Estados Unidos inicialmente avançou que o sismo tinha sido de 7,9, mas entretanto emitiu uma nova nota em que aumentou a magnitude para 8,3. Foi também lançado um alerta de tsunami para a costa chilena por parte da marinha daquele país. O abalo aconteceu no mar às 19h54 locais (23h54 de Lisboa), a 11 quilómetros de profundidade e a 71 quilómetros de Illapel – uma cidade que é capital da província de Choapa, que fica a norte da capital do país, Santiago do Chile.
Por precaução, as autoridades estão a deslocar para zonas mais elevadas todos os habitantes da zona costeira afetada. Até porque, lembra a Reuters, um dos objetivos é evitar uma catástrofe semelhante à de 2010, altura em que as autoridades foram acusadas de ter agido de forma demasiado lenta, o que fez com que um tsunami matasse centenas de pessoas.
“Lamentamos a morte de cinco cidadãos chilenos. Estimamos o número de evacuados em um milhão de pessoas”, precisou o subsecretário do Ministério do Interior chileno, Mahmoud Aleuy. O responsável garantiu, ainda, que este é “o sexto tremor de terra mais forte da história do Chile e o mais forte de 2015 à escala mundial”.
Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10), explica a Lusa.