Os SMAS de Sintra vão reforçar, em 2024, a rede de oleões com mais 20 equipamentos. Dispondo atualmente de uma rede com 193 oleões, a aposta passa por aumentar a capacidade de deposição de óleos alimentares usados (OAU), um resíduo que constitui um grave problema ambiental quando encaminhado através da rede de esgotos ou depositado na contentorização de resíduos indiferenciados.
Em 2023, foram recolhidas cerca de 30 toneladas de OAU, que foram encaminhadas para valorização, visando a produção de biodiesel, mas também como matéria-prima para a produção de tintas, vernizes, sabonetes, velas ou detergentes.
Um litro de OAU pode contaminar um milhão de litros de água e este resíduo, desde que recolhido de forma seletiva, poderá dar origem a biodiesel, um combustível que apresenta índices de emissão de dióxido de carbono que podem ser 80% mais baixos do que os que são emitidos ao utilizar gasóleo, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente.
A rede de oleões em Sintra, que foi criada em 2003, abrange equipamentos na via pública e em mercados municipais, mas também em locais privados de uso público, nomeadamente estacionamentos de unidades comerciais e associações locais e grupos desportivos, mediante protocolos, no sentido de garantir a sua vigilância.