Sintra avança com novo sistema de recolha seletiva de biorresíduos
O município de Sintra avançou com a a recolha seletiva de resíduos alimentares, anuncia em comunicado. Segundo o município, o novo sistema de recolha seletiva vai abranger 4752 fogos habitacionais, nas zonas piloto de A-dos-Francos, Albarraque, Bairro da Felosa, Bairro da Tabaqueira, Cabra Figa (de Baixo), Casal do Marmelo, Covas, Manique de Cima, Moncorvo de Baixo, Moncorvo de Cima, Paiões, Rio de Mouro (velho), Serradas, Varge Mondar e Várzea. Um projeto desenvolvido pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Sintra.
A implementação deste novo sistema será precedida da “distribuição de contentorização” (balde) e “sacos específicos” (produzidos com 100 por cento de plástico reciclado) para “deposição destes resíduos”, a cada um dos fogos abrangidos, em simultâneo com uma “ação de sensibilização ambiental”, que irá “introduzir e apelar a uma correta separação, informar sobre procedimentos de deposição”, bem como sobre as “mais-valias deste novo sistema”, refere o comunicado.
Com o lema “Bio-Recursos: Demasiado bons para desperdiçar”, a ação baseia-se numa abordagem positiva por contacto pró-ativo, na modalidade mista de telefone-a-telefone (TaT) e porta-a-porta (PaP), garantindo a maior segurança aos munícipes face às atuais exigências e risco sanitário. Nestas abordagens, o município refere que serão apresentadas vantagens de adesão a este sistema de deposição seletiva orgânicos: “menor produção de lixo indiferenciado (menos esforço e tempo gastos na gestão doméstica dos resíduos), redução do espaço ocupado em aterros, e maior aproveitamento de recursos para energia e composto orgânico”.
A abordagem direta aos munícipes será, segundo o comunicado, antecedida pela distribuição de materiais informativos nas caixas de correio e pela divulgação de conteúdos nas redes sociais e canais de comunicação local. Os aderentes a este sistema de valorização (através do contacto 910 443 505) serão reconhecidos com o dístico “Porta – Recursos”, potenciando os efeitos de pertença e reconhecimento social.
Os “Bio-Recursos” recolhidos serão transformados em composto orgânico ou energia, alavancando-se desta forma poupanças públicas e privadas na gestão dos resíduos urbanos, tendo igualmente em vista as metas preconizadas para o país no PERSU 2020+.