A empreitada de arquitetura, primeira fase da operação Observatório do Mar, a instalar nos antigos Armazéns da Ribeira, foi consignada no dia 8 de março, nos Paços do Concelho de Sines. A assinatura do auto de consignação marca o início formal dos trabalhos da empreitada, um investimento de mais de 1.5 milhões de euros, declara o município.
Esta operação tem por base a recuperação dos Armazéns da Ribeira, um dos conjuntos edificados mais marcantes da paisagem urbana da cidade, refere a nota do município.
Estes edifícios, que no passado deram apoio à pesca artesanal, serão adaptados a um moderno centro de exposições, o Observatório do Mar, onde o município pretende oferecer aos visitantes uma viagem pelo imaginário oceânico local, desde as aventuras de Vasco da Gama até à pesca tradicional.
Segundo o município, a recuperação deste conjunto de edifícios vem devolver à comunidade um relevante património histórico-cultural, intimamente ligado à identidade siniense e ao seu universo atlântico. Integra-se também numa estratégia de reafirmação da vocação turística da cidade.
O presidente da Câmara, Nuno Mascarenhas, acredita que o Observatório do Mar, “será um dos pontos mais destacados da Rota do Património, que vai unir os principais pontos de interesse patrimonial da cidade num circuito de visita coerente”. E a “recuperação dos Armazéns da Ribeira seria uma das maiores obras que poderíamos realizar na requalificação da cidade. Com o programa que lhe vai dar vida, uma valorização da memória marítima de Sines nas suas mais variadas vertentes, ganhamos um novo polo de atração cultural e turística na zona ocidental da cidade”, acrescenta.
A operação tem um custo total elegível de 2.659.914,14 euros, cofinanciado à taxa de 85% no âmbito do programa operacional Alentejo 2020 (Portugal 2020), com fundos FEDER da União Europeia, o que se traduz numa contribuição comunitária de 2.260.927,02 euros.