Cerca de um ano após ter anunciado o seu programa de descarbonização, a Siemens acaba de divulgar que, desde 2014, as emissões de dióxido de carbono da empresa baixaram de 2,2 milhões para 1,7 milhões de toneladas em 2016.
Paralelamente, segundo comunicado, os clientes da empresa conseguiram reduzir as suas emissões de CO2 em 521 milhões de toneladas no ano fiscal de 2016, o que equivale a mais de 60% das emissões anuais de dióxido de carbono da Alemanha.
Em setembro de 2015, a empresa anunciou a intenção de reduzir para zero o impacto no clima até 2030. Para alcançar este volume de descarbonização, desenvolveu o Programa de Eficiência Energética, adotou sistemas de energia distribuída, veículos de baixas emissões e um mix de energia limpa, que consistem em fontes de energia com baixas ou zero emissões de CO2, tais como a eólica ou a hidroelétrica.
Citado em comunicado, Roland Busch, membro do conselho de administração da siemens e responsável pela área da sustentabilidade, garante que “a descarbonização é essencial para travar as alterações climáticas e as suas consequências dramáticas”. Lembra ainda os compromissos assumidos com o Acordo de Paris, sublinhando que “a economia global deve promover sistematicamente este processo e reduzir, comprovadamente, as emissões de CO2 em todos os setores”.
Em Portugal, a Siemens também tem desenvolvido vários projetos com o mesmo objetivo. Na área da gestão de frota, por exemplo, participou num projeto-piloto, desenvolvido pela ALD Automotive e pela ADENE, com o objetivo de lançar as bases do processo de Certificação Energética para frotas automóveis. Para além disso, tem vindo a introduzir na sua frota viaturas híbridas plug-in e outras alternativas de mobilidade com emissões mais reduzidas.
A Siemens Portugal “possui um sistema certificado de gestão da qualidade, ambiente, saúde e segurança no trabalho, que constitui a base para a melhoria contínua do seu desempenho nestas áreas”, afirma em comunicado o presidente executivo da Siemens Portugal, Pedro Pires de Miranda. Acrescentado que, neste âmbito, “são monitorizados, trimestralmente, um conjunto de indicadores chave, relativos aos consumos operacionais das instalações, e que exigem o contributo e compromisso de toda a organização, em particular no que respeita à redução das emissões de CO2”.