Siemens Portugal e CaetanoBus reforçam esforços na eletrificação do setor dos transportes
A Siemens Portugal anuncia nova parceria com a CaetanoBus. O projeto, de acordo com o comunicado enviado pela empresa, inclui o “fornecimento e integração a bordo, até 2024, de 650 sistemas de tração para autocarros 100% elétricos, a hidrogénio” ou que utilizem “outras tecnologias atualmente em desenvolvimento”. Estas soluções, segundo a Siemens, destinam-se a autocarros intercidades, urbanos ou para aplicação em infraestruturas logísticas, como aeroportos.
Em 2017, as duas empresas assinaram o primeiro contrato-quadro, que incluiu o fornecimento de 160 sistemas de tração para autocarros elétricos, 40 foram instalados em autocarros utilizados em aeroportos e 120 em autocarros urbanos, que, no total, já percorreram cerca de 10 milhões de quilómetros e evitaram a emissão de aproximadamente 3 mil toneladas de CO2. Estes veículos elétricos, com os sistemas de tração da Siemens, estão em “utilização em diversos aeroportos e cidades na Ásia, Europa e América, bem como em várias cidades portuguesas, como Lisboa, Porto, Braga e Aveiro”, lê-se no mesmo comunicado.
Para Fernando Silva, responsável pela Smart Infrastructure da Siemens Portugal, “a descarbonização e eletrificação do sector dos transportes são processos vitais para que, a nível mundial, se consigam reduzir significativamente as emissões de gases com efeito estufa e para que seja possível combater eficazmente as alterações climáticas. Parcerias como esta que temos com a CaetanoBus e os projetos que já desenvolvemos em conjunto mostram que, em diferentes partes do mundo, os sistemas de transportes estão já a ser repensados e adaptados para se tornarem mais sustentáveis”.
Já Patrícia Vasconcelos, CEO da CaetanoBus, reforça que “a parceria com a Siemens, neste e noutros projetos, tem sido muito importante no apoio ao desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentáveis” e recordou que “a missão da CaetanoBus passa por trazer ao mercado cada vez mais veículos zero emissões, nos vários segmentos, porque o futuro quer-se descarbonizado”.