A SGS Portugal vai ser a empresa responsável pela certificação da “Embalagem do Futuro”, um projeto a desenvolver no âmbito das apelidadas “Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial”, integradas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Para esta agenda, o papel da SGS Portugal será o de desenvolver um esquema de certificação que permita aferir a confiabilidade e o impacto dos novos sistemas e processos que as cadeias de valor comportam para garantir a transição ecológica e digital de todos os stakeholders, diminuindo o impacto negativo da cadeia de valor do setor das Embalagens no meio ambiente e nos ecossistemas interligados.
“Temos uma grande oportunidade de melhoria, transversal a todo o mercado. O foco é trabalharmos para ajudar toda a sociedade a dar reposta ao ambicioso objetivo de chegar aos 65% de reciclagem de todas as embalagens colocadas no mercado até 2025”, declara João Marques, Managing diretor da SGS Portugal, citado num comunicado.
Com um investimento próximo dos 123 milhões de euros, o projeto “Embalagem do Futuro” é liderado pela Vangest – Engenharia Financeira E Gestão, S.A e prevê a criação de 20 novos produtos/serviços e mais de uma dezena de novas linhas produtivas que combinam tecnologias inovadoras para a produção de embalagens sustentáveis e novos processos a adotar na cadeia de valor do setor das Embalagens. Além da empresa de Leiria especializada na indústria dos moldes, o consórcio multidisciplinar é constituído por 89 entidades (52 PME, 21 NPME, 12 ENESII) das regiões Norte, Centro e Alentejo.
Num comunicado, a SGS Portugal lembra que, em Portugal, no ano 2020, produziu-se um total de 5,01 milhões de toneladas de resíduos, o que equivale a 1,4 quilos de lixo por dia, por pessoa. Os produtores e embaladores devem, por isso, reforçar a adotação de medidas de prevenção, como a redução do excesso de embalagens, critérios de ecodesign e ainda modelos cada vez mais reutilizáveis, com vista à minimização dos resíduos, assim como dos respetivos custos de gestão.