A Coopérnico organiza no dia 15 de fevereiro, em Lisboa, o colóquio “Pobreza energética e comunidades de energia: que soluções na transição justa”. O evento junta a ADENE, a DGEG, Nuno Ribeiro da Silva, ex-presidente da Endesa, e projetos no terreno de combate à pobreza energética.
Temas como “as políticas públicas de combate à pobreza energética” e “as medidas de combate à pobreza energética” vão ser debatidos e entre os oradores estão nomes como Paulo Libório, coordenador do apoio técnico externo da ADENE, António Baltazar, chefe de divisão de licenciamento da direção de serviços de energia elétrica da DGEG, Nuno Ribeiro da Silva, ex-presidente da Endesa, Heleen Schockaert, da REScoop.eu, Joana Carvalho, da EAPN Portugal, e Miguel Sequeira, um dos fundadores da Comunidade de Energia Renovável de Telheiras.
Ana Rita Antunes, coordenadora executiva da Coopérnico, diz que “percebemos em várias políticas e medidas que as comunidades de energia têm sido apontadas como solução para a pobreza energética por si só, mas a verdade é que isso só pode acontecer com esforços específicos. Para isso temos de assegurar que as políticas sociais na energia contribuem para o empoderamento dos cidadãos e identificar as barreiras que os impedem de aceder aos benefícios das comunidades de energia”.
“Pela primeira vez, estamos a juntar quem desenha a tarifa social com quem tem assegurado o seu financiamento. Vamos fazer acontecer um debate construtivo entre os dois lados e esperamos que o evento seja uma contribuição positiva para as mudanças que se aproximam, reforçando o papel das comunidades de energia no combate à pobreza energética de forma estruturada a médio prazo”, conclui a coordenadora.
No mesmo dia, a Coopérnico lança o relatório “Comunidades de energia para uma transição justa: recomendações políticas para Portugal”, produzido no âmbito do projeto Community Energy for Energy Solidarity (CEES).
“Ambicionamos juntar cada vez mais pessoas com o compromisso da transição energética, com novos projetos e debates com propósito. Desde iniciativas com impacto social até ao desenvolvimento local, passando pela promoção da transparência e integridade. O nosso objetivo é não só disponibilizar a todos um modelo energético renovável, justo e responsável, mas também promover um diálogo saudável entre o setor”, acrescenta Ana Rita Antunes.
A participação é livre e é possível juntar-se ao debate através da inscrição no formulário disponível online.