Quando se fala na Universidade do Minho, de imediato vem à cabeça a palavra sustentabilidade. Pelo menos, para quem acompanha a vida da academia. O conceito está presente em todos os discursos do reitor, António Cunha, até porque a necessidade de um futuro mais sustentável deu o mote, este ano, para as comemorações do 42º aniversário da instituição, avança o Jornal de Notícias.
Foi com base neste compromisso que surgiu no Campus de Gualtar, em Braga, e no de Azurém, em Guimarães, o Instituto para a Biosustentabilidade (IB-S), um projeto de sete milhões de euros que deve ser inaugurado no final do ano e promete ajudar a tornar compatível o desenvolvimento económico e a preservação da natureza.
Em Guimarães, que já está a funcionar a 50%, o edifício concentra nove laboratórios associados, por exemplo, à Engenharia Civil e dos Materiais. Em Braga, estão alojados laboratórios de Biologia e Ecologia.
Na área da reabilitação urbana, as prioridades passarão por arranjar materiais mais duráveis para as habitações – que atualmente são projetadas para 50 anos – e a reutilização de resíduos de construção e demolição. Quanto aos recursos naturais, a novidade passa pela instalação, no edifício de Braga, do primeiro rio artificial do país, um equipamento que servirá para simular o impacto dos poluentes nos rios e ecossistemas existentes.
Já a forma de exploração de recursos minerais, piscícolas e a proteção costeira serão preocupações em relação ao mar.