O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, representou o Governo português na assinatura do protocolo do projeto Motor Verde +Floresta, entre a Fundação Repsol e a consultora ambiental espanhola Sylvestris. A cerimónia decorreu no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, na passada sexta-feira, 14 de abril.
Além de elogiar o projeto que irá arrancar em Portugal, com o objetivo de reflorestar o território, essencialmente no interior do país em áreas afetadas pelos incêndios, o Ministro do Ambiente e da Ação Climática ressaltou a importância de “conseguirmos mobilizar recursos financeiros privados para a conservação da floresta e proteção da natureza”.
O projeto apresentado poderá criar 15 a 20 mil empregos, sendo que numa primeira fase serão visados cinco a 10 mil hectares de floresta e a médio prazo o objetivo serão 100 mil hectares – um “projeto estrutural da floresta”, como declarou Duarte Cordeiro, acrescentando que com o Motor Verde +Floresta “podemos evitar o espectro do green washing“.
Também o Ministro do Ambiente evidenciou a importância dos mercados de crédito de carbono para “atrair mais e melhor investimento”, garantindo que o Governo “tem avançado neste sentido”, tentando “mobilizar a cooperação” entre entidades públicas, privadas, regionais e municipais. Ademais, é fundamental “aproveitar os ciclos de financiamento do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência)”.
Numa perspetiva a longo prazo e em linha com as metas para a neutralidade carbónica, Duarte Cordeiro afirmou que “seria hipócrita dizer que não haveria emissões em 2050”, explicando que “serão mínimas”, devido às ações que estão a ser levadas em frente na atualidade: “Portugal vai aumentar a sua ambição na redução de emissões”, com 80% de eletricidade produzida no país através de energias renováveis.
Por: redação Ambiente Magazine
Fundação Repsol assinou protocolo do projeto Motor Verde +Floresta para Portugal