A recolha de resíduos seletivos em Cascais cresceu 13,72% de janeiro a outubro de 2018, comparativamente com o mesmo período de 2017, refere numa nota enviada a Cascais Ambiente. Já os quantitativos de resíduos indiferenciados cresceram apenas 0,8% no periodo de referência.
Os números, segundo a nota, mostram o compromisso dos munícipes de Cascais com as questões ambientais, nomeadamente através da maior separação dos seus resíduos, bem como o sucesso da estratégia da Cascais Ambiente na implementação de infraestruturas adequadas e de campanhas de sensibilização e educação ambiental.
“Estes valores deixam-nos confiantes relativamente ao fecho do ano, que antecipamos com otimismo. Se todos os municípios aumentassem a reciclagem nesta ordem de valores, o impacto seria muito significativo, nomeadamente para as metas nacionais”, evidencia Luís Almeida Capão, presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente.
O responsável enfatiza que “Cascais está a fazer a sua parte e continuará neste caminho de crescimento, graças à estratégia que está a ser implementada e que promove a descarbonização e a recuperação de recursos e materiais. 2019 trará mais novidades, quer ao nível de projetos de Economia Circular, quer ao nível da mobilização dos munícipes”.
Em termos de quantitativos, em 2018, a Cascais Ambiente já recolheu 75,7 mil toneladas de resíduos indiferenciados. Das 9 mil toneladas de resíduos seletivos recolhidos, 3800 toneladas são papel e cartão, 2,2 mil toneladas são plástico e 2,9 mil toneladas são vidro. A recolha de resíduos biodegradáveis, apenas iniciada em julho junto de grandes produtores, registou 434 toneladas.
Ao longo deste ano, a empresa municipal contabilizou ainda 21,6 mil toneladas de resíduos verdes, 3,9 mil toneladas de objetos fora de uso, e 6,7 mil toneladas de resíduos orindos das operações de limpeza urbana.