A seca que afecta o sul de Moçambique está a afetar 135.000 pessoas, que se encontram em situação de insegurança alimentar aguda, disse a porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). “Nós fizemos o levantamento e constatamos que a situação está mais crítica nas províncias de Gaza e Inhambane [sul do país], com 138 mil pessoas afetadas”, explicou Rita Almeida, à margem de uma reunião do Conselho Técnico de Emergência de Moçambique em Maputo.
Após um período de cheias, entre Outubro e Abril, Moçambique volta a ser afectado por calamidades, uma seca que está atingir as províncias do sul do país, colocando em causa a actividade agrícola, base de subsistência das populações nas zonas mais recônditas, onde vive a maior parte dos moçambicanos. Segundo os dados oficiais apresentados durante a reunião, no geral, o sector agrário em Moçambique perdeu 171 mil hectares de culturas diversas, o correspondente a 3% da área semeada, dos quais 2% foram destruídos pelas cheias durante o período chuvoso no centro e norte do país e 1% não estão a resistir à seca no sul de Moçambique.
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