O SeaTheFuture, movimento global que nasce com o propósito de aproximar as pessoas e entidades de projetos com impacto comprovado na conservação do oceano, comemora um ano de atividade com a integração do 10.º projeto e o primeiro a atuar em território nacional. Os cavalos-marinhos são a nova espécie que vai apaixonar a comunidade, que pode agora conhecer e apoiar através do projeto Tagus Seahorses, cuja missão é o levantamento populacional, estudo e proteção de cavalos-marinhos na zona de Almada, tendo também alcance nas zonas ribeirinhas de Lisboa, Oeiras e Barreiro.
Com uma campanha inicial no valor de 5.020 euros, o projeto irá realizar uma pioneira operação em diferentes localizações costeiras entre Paço d’Arcos, Doca de Stº Amaro, Terreiro do Paço, Parque das Nações, Seixal, Barreiro, Montijo, Samouco e Alcochete. Esta primeira iniciativa permitirá aos investigadores do projeto Tagus Seahorses comprovarem a existência de novas populações de cavalos-marinhos, contabilizar a sua densidade populacional, bem como identificar riscos dos habitats e mapear eventuais relocalizações para a sua conservação. Estas medidas vão ainda permitir desenhar um plano de ação rumo à sua proteção.
A introdução do projeto dos cavalos-marinhos no Tejo é especial por ser uma espécie tão icónica e que ainda não estava representada na plataforma. Recorde-se que na SeaTheFuture já era possível apoiar espécies como tartarugas, golfinhos-corcunda, petréis, abelhas para a conservação de mangais, tubarões-baleia, raias, focas-monge e corais.
Nos primeiros ano de atividade, a SeaTheFuture angariou cerca de 73 mil euros para os projetos de conservação que apoia e conquistou a totalidade do valor de 26.500 euros para a primeira campanha do Programa Tatô, em S. Tomé e Príncipe.