O Sea Life Porto anunciou ontem ter uma pegada de carbono positiva na sequência das alterações introduzidas ao longo de 2019, ano em que comemora o 10.º aniversário, revelando ser em Portugal o primeiro espaço a fazê-lo.
Para levar a cabo este projeto, o aquário portuense informou ter comprado “energia verde, tornando todo o seu consumo sustentável durante o ano de 2019”, além de cobrir o “telhado do edifício com painéis solares” e desenvolvido “um plano ambicioso de redução de consumos, que passou pela instalação de variadores de frequência energética e troca de lâmpadas de halogéneo por tecnologia LED, num esforço para reduzir a pegada de carbono”.
“O último passo para compensar as restantes emissões deu-se com a aquisição de certificados de carbono, através de um programa global das Nações Unidas e do patrocínio à produção de energia renovável”, lê-se ainda na nota de imprensa.
Especificando que a “pegada de carbono do Sea Life Porto situa-se nas 1.108 toneladas anuais”, anunciou ter conseguido uma “compensação de 105% em linha com a norma internacional ISO 14021:2016”.
“A compensação da pegada de carbono foi calculada incluindo todas as emissões resultantes da atividade diária do centro, desde a energia e combustíveis consumidos, às deslocações de todos os seus visitantes e funcionários ao longo de todo o ano”, explica o comunicado.
Anunciando-se como “o primeiro espaço em Portugal a apresentar uma pegada de carbono positiva”, acrescentou ser também “o primeiro a nível internacional dentro do grupo Merlin Entertainment a alcançar esta meta”.
Com mais de 130 atrações em 25 países espalhados pela Europa, Ásia, América do Norte e Oceânia, o grupo, lê-se ainda “antecipa em 30 anos os objetivos do Acordo de Paris ao tornar a sua pegada de carbono positiva”, frisa o documento.
“É fundamental para nós estarmos na vanguarda da luta contra a crise climática. Este é o contributo máximo que podemos dar ao planeta em que estamos e esperamos que sirva de exemplo para quem nos rodeia”, afirma diretor geral do espaço Rui Ferreira, citado na nota de imprensa.
E prossegue: “o facto de não termos ficado pela neutralidade carbónica mostra que o nosso compromisso com o planeta e oceanos é total. E por isso mesmo estamos a ir mais além do que o Acordo de Paris prevê. Acreditamos que esta é a atitude certa e sabemos que o nosso futuro depende de outros seguirem este mesmo caminho”.