Schneider Electric e os desafios das cidades no Portugal Smart Cities Summit

A Schneider Electric esteve presente na edição de 2019 do Portugal Smart Cities Summit, que teve lugar na semana passada, na FIL, em Lisboa. Durante os três dias do evento foi possível demonstrar não só as mais-valias das soluções da empresa para as cidades inteligentes, como também passar uma mensagem de otimismo quanto ao futuro dessas cidades pela voz de João Rodrigues, country manager, Rui Queiroga, building vice-president, e Ana Simões, HR country manager, presentes em diversos painéis de debate sobre temas como a Transformação Digital das Cidades, Infraestruturas na Era da Digitalização e da Transição Energética e o Papel das Mulheres nas cidades do Futuro.

Três dias de Portugal Smart Cities Summit onde a ideia principal está no desafio que as cidades, nos dias de hoje, enfrentam para responder às diferentes necessidades dos seus cidadãos. Temas como a importância do acesso aos dados e a sua análise, a participação mais ativa de todos os cidadãos, a mobilidade, a gestão de energia e a diversidade estiveram em discussão entre os diversos oradores presentes. A integração de toda a tecnologia já existente numa abordagem holística, integrada e por camadas das cidades foi uma das conclusões mais ouvidas entre os presentes.

Para a Schneider Electric, o uso não rentável dos espaços é e será um problema num futuro próximo, enquanto a população citadina cresce a um ritmo acelerado. A perspetiva é que em 2050, 2/3 da população viva nas cidades, hoje 1/3 da população não tem acesso a energia e outro terço não tem acesso constante. Para João Rodrigues, country manager da Schneider Electric, “temos de nos desafiar mutuamente e estabelecer metas sustentáveis, criando-se uma agenda única para as cidades, que assente na inteligência – a nível tecnológico e ambiental – e que tenha subsistemas que colaboram entre si. Para isto, é necessária uma nova forma de pensar a energia”.

A batalha climática foi aliás um dos temas onde a Schneider Electric se focou mais, pois acredita que a mesma deve ser travada nas cidades, principais consumidoras dos recursos energéticos, cidades estas que enfrentam diversos desafios que vão desde os custos, ao ambiente, às expetativas dos cidadãos, e acima de tudo à reabilitação e criação de infraestruturas. Só melhorando as infraestruturas, as cidades conseguirão criar novas condições onde se incluem a criação de emprego, aumento da atratividade, novos serviços e uma maior resiliência e flexibilidade. Isto fará com que a sua competitividade acelere e se torne igualmente mais eficiente a nível energético.

Os edifícios, por exemplo, são o setor com maior potencial, cerca de 82%, por explorar no que toca à eficiência energética, e este dado aliado à manutenção preditiva possibilitada pela IoT permitirá poupanças na ordem dos 20%. A transformação digital proporcionará ainda uma experiência mais imersiva aos cidadãos que resultará no aumento da sua produtividade e conforto.

No último dia coube a Ana Simões, HR country manager da Schneider Electric falar também da importância da diversidade e do equilíbrio no momento de se repensar as cidades do futuro, um tema inserido na Conferência Top Women in Tech. Ana Simões afirmou que “As cidades deixaram de ser pensadas única e exclusivamente por homens, hoje as mulheres têm um papel ativo na tomada de decisões e este equilíbrio leva-nos à criação de cidades melhor preparadas para responder aos seus desafios”.