A Schneider Electric marca presença no Sustainable Energy for All (SEforALL) Forum que decorrerá em Lisboa, no Convento do Beato, até amanhã, sob o tema “Leaving No One Behind”. Cerca de 750 altos representantes do Governo, empresas, sociedade civil e organizações internacionais irão debater entre si como preencher as lacunas no acesso à energia, partilhando as onclusões mais recentes sobre o progresso do SDG7 (o objetivo n.º 7 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável).
Gilles Vermot Desroches, chief Sustainability Officer da Schneider Electric e general delegate da Schneider Electric Foundation, participará num painel sobre inovações em operações, tecnologia e modelos de negócios necessários. “Acreditamos que o acesso à energia é um direito humano básico e deve ser abordado num meio multisetorial”, afirma em comunicado. “Como tal, a Schneider Electric contribui com soluções técnicas”, prossegue, “mas também com uma abordagem social que combina formação profissional, empreendedorismo e investimento de impacto”.
Coincidindo com a celebração do fórum SEforALL, a Schneider Electric publicará um relatório que analisa como o progresso, em três áreas-chave – regulamentação governamental, financiamento e tecnologia –, abriu as portas para a acelerada eletrificação rural.
Até 2025, empresa quer facilitar o acesso à energia para 50 milhões de pessoas
Desde 2009, mais de 20 milhões de pessoas beneficiaram do programa de acesso à energia da Schneider Electric, revela a empresa. Ao mesmo tempo, diz ter formado 148 145 pessoas e apoiado mais de mil empreendedores no setor de energia, com o objetivo de ajudar as comunidades locais a adquirirem as capacidades necessárias para desenvolver o acesso à energia de uma forma sustentável.
Até 2025, a Schneider Electric, utilizando as soluções de baixas emissões de carbono, compromete-se a facilitar o acesso à energia para 50 milhões de pessoas carenciadas. Pretende ainda formar um milhão de pessoas desfavorecidas em gestão de energia e dar suporte a 10 mil empreendedores em países subdesenvolvidos.
Entre as principais referências ao seu programa de acesso à energia Myanmar. A Schneider Electric apoia a aldeia da Ilha de Kenti com uma microrede de 63 quilowatts com painéis solares, baterias, carregadores e inversores. Já no Brasil, mais de 30 mil pessoas foram formadas, sobretudo mulheres.
Em 2017, a Schneider Electric assinou um acordo de três anos com a ONG Ajuda Desenvolvimento Povo para Povo (ADPP) para apoiar a formação na Escola Técnica de Bissora, na Guiné. Durante 2018, mais de 20 pessoas serão inscritas na formação básica em eletricidade e energia solar no curso de formação com o objetivo de desenvolver a aquisição de know-how e garantir a operação de longo prazo de programas de formação.
Visão partilhada de eficiência energética
No início do ano, a Schneider Electric assinou uma parceria de quatro anos com a Sustainable Energy for All, com o objetivo de contribuir para acelerar o progresso do SDG7. Através dessa parceria, está a unir forças com empresas como a Enel, a Iberdrola e a Philips Lighting, além de organizações como a United Nations Foundation e a Global Off-Grid Lighting Association (GOGLA).
Como parceira, compromete-se a ajudar a desenvolver e implementar quatro programas: “Building Efficiency Accelerator”, “Industrial Energy Efficiency Accelerator”, “People-Centered Accelerator” e o próximo “Electrification Accelerator”.