A Schneider Electric mostrou-se comprometida a disponibilizar energia 100% renovável, tendo anunciando recentemente a intenção de duplicar a sua produtividade energética, tornando-se neutra em carbono até 2030. Estes compromissos, agora assumidos, irão cobrir mais de mil instalações do grupo em todo o mundo, incluindo 200 fábricas.
Citado em comunicado, Emmanuel Lagarrigue, chief Strategy Officer e executive vice president da Schneider Electric considera que “estamos num novo mundo de energia, que se está a tornar mais elétrico, mais descarbonizado, mais descentralizado e mais digital”. “A nossa missão na Schneider Electric é fornecer tecnologias”, prossegue, “que permitam, impulsionem e catalisem a transição para um novo mundo de energia”.
Em linha com esses compromissos, a Schneider Electric decidiu juntar-se a duas iniciativas lideradas pelo The Climate Group: a RE100, que quer utilizar energia 100% renovável até 2030 com um objetivo intermédio de 80% até 2020, e a EP100, que pretende duplicar a produtividade de energia até 2030, contra a base determinada em 2005, estabelecendo um objetivo de duplicar o output económico de cada unidade de energia consumida.
Até ao momento, e através das suas próprias soluções técnicas – EcoStruxure Power, EcoStruxure Grid-, o grupo conseguiu reduzir o seu consumo de energia em 10% a cada três anos, nos últimos 10 anos. Entre 2008 e 2017, reduziu o consumo em seis, na sua sede, The Hive, em França.
O grupo irá também alavancar uma ampla gama de fontes de energia renováveis, incluindo entre outras, a energia solar, eólica, geotérmica e biomassa. Irá conduzir a sua transição para energia elétrica 100% renovável através de três eixos, com um objetivo interno de atingir 80% de utilização de energia renovável até 2020 para 100% em 2030: projetos de energia renovável nas suas instalações, contratos externos a longo prazo (12 a 20 anos) e certificados de atributos de energia e tarifas verdes.
Segundo Helena Clarkson, chief executive Officer do The Climate Group, “a duplicação da produtividade de energia irá ajudá-la [à Schneider Electric] a utilizar energia o mais economicamente possível enquanto faz a transição para as energias renováveis, que são também competitivas em muitos mercados”. “Aplaudo a poderosa mensagem que a Schneider Electric está a passar aos seus pares, investidores e governos, para acelerar a transição para uma economia com zero emissões”, acrescenta.
Também na COP21, em Paris, em 2015, a Schneider Electric anunciou os 10 Compromissos para a Sustentabilidade. Os compromissos estavam alinhados como o Barómetro Planeta e Sociedade, o relatório de avaliação de sustentabilidade da empresa para medir trimestralmente o seu compromisso para com o desenvolvimento sustentável e contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Mais recentemente, no início de 2017, a empresa tornou-se membro fundador do Climate Leadership Council nos EUA, para apoiar uma nova solução climática baseada no mercado, tanto pró-crescimento, como pró-ambiente. Também este verão, a Schneider Electric assinou uma parceria com a Global Footprint Network, uma organização internacional sem fins lucrativos, para permitir um futuro sustentável.