A Schneider Electric juntou mais de 3.500 clientes, sócios, fornecedores e especialistas no Innovation Summit em Barcelona, nos dias 2 e 3 de outubro, com o objetivo de “avaliar o impacto ambiental” que geram e fazê-los participar na “luta contra as alterações climáticas”. Na informação enviada pela empresa, este encontro internacional “analisa como as novas tecnologias estão a mudar a gestão da energia e como a sustentabilidade está a afetar o investimento e estratégias de negócio”.
A empresa destaca que os edifícios, os Data Centers, as infraestruturas e o setor industrial são os principais responsáveis por, aproximadamente, 70% da utilização de energia em todo o mundo. O grupo calcula ainda que 50% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) podem ser elimindas até 2040 se fossem implementadas medidas de poupança energética em metade dos edifícios e indústrias existentes, combinadas com iniciativas de eletrificação e descarbonização globais.
O Presidente e CEO da Schneider Electric, Jean-Pascal Tricoire incentivou os participantes a unir-se e atuar com urgência: “Acreditamos que o acesso à energia e ao digital é um direito humano básico, e que as alterações climáticas são a maior ameaça à saúde e bem estar da nossa sociedade. Devemos trabalhar em conjunto para reduzir as nossas emissões de carbono e parar o aumento da temperatura”, afirmou.
Na Schneider Electric, o “nosso compromisso com a neutralidade carbónica está representado nas nossas decisões comerciais e administrativas, ainda que necessitemos de fazer mais e depressa”, reiterou Tricoire. “Apesar de estarmos a intensificar os nossos esforços e a avançar por nossa conta, estamos também a incentivar os demais a adotarem medidas mais audázes para reduzir as emissões. Estamos prontos para trabalhar com os nossos clientes e sócios a fim de establecer práticas comerciais mais sustentáveis para um futuro sem carbono”, acrescentou.
No âmbito do Innovation Summit, a Schneider Electric anunciou a criação do seu terceiro fundo de impacto social, Schneider Energy Access Asia, com 20 milhões de euros de capital para startups dedicadas a providenciar acesso à energia e a acelerar o desenvolvimento económico da região Ásia-Pacífico, sobretudo na Índia, Bangladesh, Mianmar, Indonésia e Filipinas. A empresa também acelerou o seu objetivo de alcançar a neutralidade carbónica no seu ecossistema até 2030, assegurando que o fará cinco anos antes do previsto.
Neste contexto, a Schneider Electric está a avançar no desenvolvimento do EcoStruxture, a sua plataforma aberta e interoperável que conecta as melhores soluções de tecnologia operacional com os últimos avanços em TI, de modo a aproveitar o potencial da Internet das Coisas (IoT). Em junho passado, a empresa apresentou o seu comutador livre de SF6 (gás artificial presente nos equipamentos elétricos de alta tensão), que utiliza ar puro e permite aos utilizadores aproveitarem ao máximo os recursos digitais, para desbloquear o valor dos dados. Esta tecnologia permite alcançar um nível de rentabilidade essencial para a industria e para a adoção de equipamentos mais sustentáveis.