As Ruínas Romanas de Tróia estão inseridas no projeto STORM (Safeguarding Cultural Heritage through Technical and Organisational Resources Management), um dos dois projetos vencedores do Programa Disaster Resilience & Climate Change do Horizonte 2020 da União Europeia. O projeto que as Ruínas Romanas de Tróia integram foi selecionado entre 42 candidaturas e conta com um financiamento total de 7,2 milhões de euros, trazendo 1.407.500 euros para Portugal.
Para João Madeira, diretor geral do Troia Resort, “este projeto vem dar um grande contributo à conservação das Ruínas Romanas de Tróia, que são uma importante referência histórica da arqueologia portuguesa. A salvaguarda e preservação do património é muito importante para a identidade de Tróia e de Portugal”. E acrescenta, “para o Troia Resort, este é um tema de elevada importância, pois queremos continuar a promover aquele que é reconhecido como o maior centro de produção de salgas de peixe do Império Romano, como um dos principais pontos de interesse turístico da região”.
O projeto STORM pretende criar uma plataforma de comunicação e inovação tecnológica que atenue o risco ambiental e humano que ameaça o património cultural. Para tal, foram escolhidos cinco sítios piloto: as Ruínas Romanas de Tróia, as Termas de Diocleciano (Itália), o Centro Histórico de Rethymno (Creta), a aldeia de Mellor (Reino Unido), e as ruínas de Ephesus (Turquia). Estes cinco sítios são exemplificativos da riqueza do património cultural europeu, e as características de cada um ilustram os diferentes fatores de risco estudados no projeto.