A Resul, empresa portuguesa do setor da energia, que desenvolve, produz e implementa soluções de fornecimento para redes de distribuição, prevê um crescimento de faturação superior a 12% e um EBITDA superior a 60% para 2024, com um aumento de vendas superior a 12%. Estes valores refletem a sustentabilidade da organização, que atingiu uma faturação de quase 13 milhões de euros em 2023, com a venda de mercadorias e de projetos fotovoltaicos de autoconsumo.
Atualmente, a Resul está a contratar para as suas equipas de engenharia e do departamento comercial, tendo o objetivo de reforçar estas equipas até ao final do ano.
Já no que diz respeito às exportações, em 2023, representaram mais de 50% da faturação global da empresa através de projetos variados em diversos países, com especial destaque para os PALOP e outros países em África. Os projetos de fornecimento de uma solução off-grid para eletrificação de uma vila em Cabo Verde que não tinha energia e de isoladores poliméricos de alta tensão para a rede de transporte da Líbia, são exemplos deste trabalho no mercado internacional.
No mercado nacional, a Resul implementou, no ano passado, a primeira árvore eólica do país no Cascais Shopping, visando melhorar o desempenho energético deste espaço comercial.
Carlos Torres, presidente do conselho de administração da Resul, refere que “o sucesso alcançado é atribuído, antes de mais, ao compromisso incansável de toda a equipa, mas também à estratégia de diversificação de produtos e de mercados, particularmente nos PALOP e em outros países do continente africano. Estamos orgulhosos de contribuir para o desenvolvimento energético dessas regiões e de sermos parceiros ativos no progresso global rumo a um futuro mais sustentável. Estes resultados positivos, especialmente considerando o contexto mundial de instabilidade geopolítica e financeira do ano passado, refletem o projeto sustentável da Resul”.
Em 2023, a empresa teve um aumento significativo na atividade e rentabilidade em comparação com 2022, com vendas de €12,746 milhões. O EBITDA cresceu 53%, tendo o EBITDA recorrente registado um aumento de 26.4%.
Com uma presença dinâmica nos mercados internacionais, a venda média por cliente aumentou 18% em relação ao ano anterior. A exportação representou mais da metade (51,3%) da receita total da empresa, enquanto no mercado interno, tanto a unidade de negócios de fornecimento de mercadorias quanto a de centrais fotovoltaicas contribuíram igualmente, representando cada uma 50% da faturação.