Na Maia, os resíduos valorizáveis representam mais de 32% dos resíduos recolhidos no concelho. Em 2017, a MAIAMBIENTE enviou para reciclagem mais de 19 mil toneladas de materiais com potencial de valorização. Também o índice de preparação para reutilização e reciclagem atingiu os 40%, ultrapassando, assim, as metas definidas pelo Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) 2020 para 2017 (38%). Para o presidente da MAIAMBIENTE, Paulo Ramalho “estes valores só são possíveis graças ao empenho e extraordinária adesão da população”.
O destaque vai para a recolha de vidro (3.308 toneladas) e de embalagens (2.602 toneladas), que registaram o máximo dos últimos três anos. É de salientar ainda que, nesta última fração, a Maia é o município da área LIPOR que mais resíduos recolhe, em valor absoluto. Segue-se a recolha de papel/cartão, que registou 2.969 toneladas de resíduos encaminhados para reciclagem.
Com a implementação do projeto de recolha seletiva de resíduos orgânicos, desenvolvido pela MAIAMBIENTE, foi possível a recolha e envio para compostagem de 2.151 toneladas destes resíduos. Trata-se de um serviço gratuito e destinado preferencialmente a grandes produtores de resíduos orgânicos como, por exemplo, cantinas de empresas ou de escolas, restaurantes, cafés, etc. A MAIAMBIENTE, para além de oferecer a recolha seletiva, disponibiliza contentores castanhos, devidamente identificados, para a deposição seletiva dos resíduos separados.
Foram ainda recolhidos seletivamente, 2.307 toneladas de resíduos de construção e de demolição (RCD), 2.131 toneladas de resíduos de jardins, 1.348 toneladas de madeira, 507 toneladas de resíduos provenientes dos cemitérios, 312 toneladas de plástico e 176 toneladas de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE).
Maiatos consideram Maia uma cidade limpa
De forma a prestar um serviço que responda cada vez mais às necessidades dos cidadãos do concelho da Maia, a MAIAMBIENTE realizou um inquérito de satisfação junto dos seus clientes. A satisfação global situa-se na ordem dos 97%.
Foram avaliados parâmetros como facilidade de contacto, clareza nas informações disponibilizadas, tempo de resposta, estado de limpeza das vias públicas, adequação dos horários e frequências de recolha, capacidade dos contentores, estado de conservação das viaturas e comportamento dos colaboradores. Outro dado relevante do estudo é o aumento da consciência dos cidadãos pela importância do princípio do poluidor-pagador.