Resialentejo no topo português do encaminhamento de resíduos para reciclagem e compostagem

Em termos nacionais, a Resialentejo apresenta o melhor desempenho no encaminhamento global de resíduos para reciclagem e compostagem. Os dados são referentes a 2023 e constam do Relatório Anual de Resíduos Urbanos (RARU), agora publicado, e que sistematiza os dados e informação sobre a prevenção e gestão de resíduos urbanos, da responsabilidade dos municípios e Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRU).

A empresa intermunicipal de valorização de resíduos, que opera no Baixo Alentejo, consegue também o segundo maior valor para o indicador da preparação para reutilização e reciclagem (60%), o que representa uma subida em relação ao ano passado. Em 2021, estava em 7.º lugar.

Além disso, na região do Alentejo, apresenta o melhor desempenho no desvio do aterro (44%), onde também se posiciona em segundo lugar a nível nacional.

Ainda de acordo com o RARU, a nível nacional, em 2023, a produção de resíduos urbanos ascendeu a mais de cinco mil toneladas, mantendo-se o valor praticamente constante face ao apurado em 2022 (crescimento de 0,28%).

Em termos de destino final, 59% dos resíduos produzidos em Portugal Continental foram depositados em aterro, enquanto 12% foram encaminhados para valorização energética. Destaque também para a recolha seletiva de biorresíduos, com um aumento do número de municípios que efetua a sua recolha seletiva, e que passa de 144 para 168 municípios, em comparação com o ano de 2022.