Repsol recebe financiamento de 575 milhões de euros do BEI para projetos renováveis em Espanha
O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 575 milhões de euros à Repsol para a implementação e arranque da operação de parques eólicos e fábricas fotovoltaicas em Espanha, com uma capacidade de 1,1 GW, e que se prevê que entrem em operação antes do final de 2025.
Os projetos financiados permitirão fornecer eletricidade equivalente ao consumo médio anual aproximado de 645 mil famílias espanholas e ajudarão a reduzir a emissão de gases com efeitos de estufa, equivalente a mais de 800 mil toneladas de CO2 por ano. Mais de 35% da capacidade instalada ficará localizada em regiões de coesão, regiões com um rendimento per capita abaixo dos 75% da média da União Europeia.
O empréstimo enquadra-se no plano REPowerEU e foi assinado esta terça-feira, 25 de junho, num um valor de 400 milhões de euros, sendo parte de um empréstimo total aprovado de 575 milhões de euros, que contribuirá para acelerar a transição energética, a segurança no abastecimento energético, a ação climática e a coesão social e económica.
“Com esta operação, o BEI continua a acelerar a transição energética em Espanha, graças ao aumento da capacidade de geração de energia renovável e o apoio à estratégia de descarbonização da Repsol”, afirmou Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do BEI, “vivemos um momento decisivo da transição energética, acentuado pelo impacto da injustificada agressão da Rússia à Ucrânia. Garantir o acesso a uma energia sustentável para todos os europeus é fundamental para a autonomia estratégica da EU. A colaboração público-privada e a aposta firme das empresas pela descarbonização são hoje mais necessárias que nunca”.
Já o presidente executivo da Repsol, Josu Jon Imaz, explicou que “este novo financiamento é um apoio ao plano de ação estabelecido no Plano Estratégico 2021-2025, que tem como objetivo alcançar os 6 GW de capacidade instalada em 2025 e de 20 GW em 2030. O apoio do BEI valida a nossa meta de zero emissões líquidas até 2050 e é mais uma forma de demonstrarmos que avançamos no caminho certo”.