A Repsol e a Acteco vão desenvolver um projeto para aumentar a capacidade de produção de poliolefinas recicladas de alta qualidade na fábrica que a Acteco possui em Ibi, Alicante. O produto reciclado desta fábrica será incluído na gama Repsol Reciclex, concebida para aplicações de valor acrescentado e elevados requisitos técnicos.
Em comunicado a Repsol diz que graças a este acordo, “beneficiará da experiência de mais de 25 anos da Acteco na recolha, tratamento e reciclagem mecânica de plásticos”. Adicionalmente, contribuirá para a concretização do objetivo, anunciado pela Repsol no final de 2019, de se tornar uma “empresa com zero emissões líquidas até 2050”, acrescenta. A Repsol foi das primeiras empresas do setor a estabelecer este ambicioso objetivo, e para o alcançar, o negócio da Química deve apostar na “combinação entre a eficiência dos seus processos industriais e a economia circular”. Uma das ambições nesta área, impulsionada pelo projeto agora anunciado, é “reciclar o equivalente a 20% da sua produção de poliolefinas até 2030”, vinca a empresa.
A colaboração com a Acteco é uma das mais de 200 iniciativas de economia circular que a Repsol lançou para contribuir para os objetivos de redução da intensidade de carbono. As duas entidades colaboram desde 2018 na promoção de novos modelos de economia circular através da recuperação de polímeros no fim da sua vida útil e também com a sua reincorporação em novos produtos de elevado valor acrescentado em setores como o do móvel, saúde, construção e infraestruturas ou embalagem. Dessa forma, “é possível reduzir a quantidade de resíduos que vão parar ao aterro e diminuir o consumo de matérias-primas para o fabrico de novos produtos”, afirma a empresa
Este novo acordo reforça a aliança e consolida o compromisso de ambas as empresas com a reciclagem de polietileno e polipropileno de alta qualidade a partir de resíduos plásticos domésticos e industriais.
Nas palavras de José Luis Bernal, diretor executivo da Repsol Química, “é uma aliança estratégica que nos permite colaborar na promoção da economia circular e nas soluções de descarbonização, cumprir os nossos compromissos de reciclagem do plástico e oferecer aos nossos clientes uma gama completa de poliolefinas circulares de alta qualidade, o que permite aumentar a quantidade de materiais reciclados nos seus produtos”.
Jorge Ramis, Managing director da Acteco, destaca que “graças a este acordo, será dada uma solução a um grande número de produtos plásticos que atualmente não podem ser reciclados, oferecendo assim modelos de circularidade em setores onde o plástico é um material fundamental no desenvolvimento dos seus produtos”.