O consumo de energia elétrica registou um crescimento homólogo de 1,6% em janeiro, que aumenta para 3% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. Dessa eletricidade, 81% proveio de energia renovável.
As condições meteorológicas foram particularmente favoráveis para a produção hidroelétrica, com um índice de produtibilidade de 1,30, (média histórica igual a 1), mas desfavoráveis para as eólicas e fotovoltaicas com índices de produtibilidade de 0,88 e 0,85, respetivamente.
Ainda assim, no dia 16, as centrais eólicas atingiram a potência mais elevada de sempre entregue à rede, com uma ponta de cerca de 4900 MW. Reflexo do peso da componente hidroelétrica, a produção renovável foi responsável por 81% do consumo no mês de janeiro. A hidroelétrica representou 47%, a eólica 25%, a biomassa 5% e a fotovoltaica 4%. A produção não-renovável, através das centrais a gás natural, abasteceu 14% do consumo e os restantes 5% dizem respeito a energia importada.
No mercado de gás natural, o consumo registou uma evolução positiva de 6,4%, interrompendo, este mês, a tendência de queda que se verificou ao longo de todo o ano anterior, fruto de comportamentos homólogos positivos tanto no segmento convencional, com um crescimento de 3,6%, como no segmento de produção de energia elétrica. Neste último caso a subida foi de cerca de 15%, resultado de menor disponibilidade, este ano, de energia renovável face ao ano anterior.