O plano de negócios da Redes Energéticas Nacionais (REN), apresentado em 2015, aos investidores, é para manter, apesar dos recentes pareceres negativos da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aos seus projetos de desenvolvimento de infraestruturas de eletricidade e gás natural, a longo prazo.
Segundo o Diário Económico, a garantia foi dada ontem pelo presidente da companhia, Rodrigo Costa, durante a apresentação dos resultados do último exercício, o qual ficou marcado por um aumento dos lucros de 3%, fixando-se em 116 milhões de euros.
O foco do investimento vai continuar assim a ser Portugal e abordagem aos mercados internacionais será sempre conservadora.
“Nada do que aconteceu fará mudar a estratégica”, salientou o gestor, acrescentando que os planos de investimento, submetidos à apreciação da ERSE, são uma resposta aos desafios energéticos do país, tendo por base os compromissos assumidos no âmbito dos contratos de concessão da gestão das infraestruturas de eletricidade e gás natural. “Somos conservadores em tudo o que fazemos, não assumimos riscos desnecessários”, acrescentou.